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Sei Tudo Que Preciso Mudar, Mas Não Consigo! EMDR®

Como se livrar das dores emocionais?

Todos nós passamos por experiências emocionais difíceis: perdas, traumas, rejeições, abandonos, medos, entre outros.
Chamamos de trauma psicológico uma ferida emocional ou bloqueio, derivado de experiências difíceis onde a pessoa não teve recursos emocionais ou mentais para lidar com a situação.

Consequências dos traumas

São diversas as consequências dos traumas, frequentemente mencionadas pelos pacientes. Alguns exemplos incluem:

  • Lutos mal elaborados;
  • Dificuldades nos relacionamentos;
  • Baixo desempenho em várias áreas da vida;
  • Depressão;
  • Ansiedade;
  • Transtorno de estresse pós-traumático;
  • Fobias;
  • Relações abusivas;
  • Baixa autoestima;
  • Estresse, entre outros.

Você já se viu nesta situação? “Sei tudo o que preciso mudar, mas não consigo.”

Para superar essas dificuldades, é essencial alinhar pensamento, sentimento e ação. É nesse contexto que o EMDR® atua, trabalhando diretamente nas memórias traumáticas que bloqueiam o desenvolvimento emocional, ajudando o organismo mental e, consequentemente, o sentir e o agir.

Como os traumas afetam nosso cérebro

Quando estamos diante de uma situação que dispara emoções difíceis, nosso cérebro reage como se estivéssemos revivendo o evento traumático. Isso ocorre porque o cérebro funciona de maneira atemporal, e a pessoa responde como no dia do trauma original.

Exemplo fictício:
Durante a gravidez, a mãe de uma paciente presenciou uma cena violenta, onde um cachorro foi morto a pauladas. Mais tarde, a paciente desenvolveu transtorno de pânico, mas essa memória traumática permaneceu inconsciente. Com o auxílio do EMDR®, foi possível acessar e ressignificar essa experiência, que estava armazenada em um circuito neural disfuncional, trazendo alívio permanente.

O que é o EMDR®?

O EMDR® (Eye Movement Desensitization and Reprocessing), em português Dessensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares, é uma abordagem psicoterapêutica eficaz e segura, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Desenvolvido na Califórnia nos anos 1980, ele é utilizado exclusivamente por médicos e psicólogos certificados.

Essa técnica atua diretamente no nível cerebral, trabalhando conteúdos de forma consciente e segura. Por meio de estímulos bilaterais (visuais, auditivos ou táteis), ajuda a dessensibilizar e reprocessar memórias traumáticas, eliminando bloqueios emocionais e permitindo a criação de novas conexões neurais.

Quem pode se beneficiar do EMDR®?

Pessoas de todas as idades podem usufruir dessa terapia, desde bebês até idosos. Ela não é uma terapia de fala e, muitas vezes, o reprocessamento ocorre no nível das sensações físicas. Além disso, pode ser realizada presencialmente ou online.

O protocolo do EMDR® segue oito fases e utiliza diferentes tipos de estímulos bilaterais:

  • Auditivos: músicas binaurais exclusivas, com o uso de fones de ouvido;
  • Táteis: toques bilaterais sutis, como o “abraço da borboleta” (realizado pelo próprio paciente);
  • Visuais: movimentos dos olhos ou aparelhos especializados.

As sessões duram, em média, de 1 a 1h30, com frequência semanal. Não há contraindicações, exceto para pacientes com problemas cardíacos graves, que precisam de avaliação prévia.

Como os traumas moldam nossas crenças?

As chamadas cognições disfuncionais (ou crenças limitantes) surgem a partir de experiências traumáticas. Essas crenças centrais podem ser algo como: “Não sou bom o suficiente” ou “Não mereço amor”.

A psicologia reconhece que qualquer evento desconfortável pode ser percebido pelo cérebro como traumático, e a reação a esses eventos varia de pessoa para pessoa.

  • Traumas com T maiúsculo: situações intensamente impactantes, como abuso, acidentes graves ou violência.
  • Traumas com t minúsculo: experiências subjetivamente desconfortáveis, como críticas constantes ou exclusão social.

Ambos são limitantes e podem ser trabalhados com o EMDR®.

A cura da criança interior ferida

Quando somos crianças, nosso cérebro ainda não tem maturidade para lidar com determinados eventos. Por isso, traumas infantis frequentemente ficam armazenados em circuitos neurais disfuncionais, repetindo-se em situações desencadeadoras na vida adulta.

Por exemplo:

  • Parto difícil: pode gerar medo de espaços fechados;
  • Professor rígido: pode levar à fobia de falar em público;
  • Bullying: pode gerar insegurança e baixa autoestima.

Esses traumas podem ser inconscientes, mas continuam impactando nossas escolhas e comportamentos. O reprocessamento com EMDR® permite acessar essas memórias, ressignificá-las e libertar o paciente de bloqueios emocionais e crenças limitantes.

Conclusão

Se você está cansado de reviver os mesmos padrões, mudando apenas os personagens ou os cenários, ou sente que já sabe o que precisa mudar, mas não consegue agir, o EMDR® pode ser a solução. Ele proporciona uma nova perspectiva sobre as experiências traumáticas, promovendo bem-estar e uma vida mais funcional.

Agende uma sessão e experimente os benefícios do EMDR®!

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